quarta-feira, 6 de abril de 2016

Bem-aventurados os mansos...

O Sermão da Montanha é a  A “Carta Magna do Cristianismo” (Mateus, 5 a 7) 

Já antes de Alexandre Magno, Júlio César e Gengis Khan, assim como depois de Napoleão, Mussolini e Hitler, o que vale dizer, desde as mais priscas eras até os nossos dias, aqui, ali e acolá, a violência foi e continua sendo o meio utilizado pelos homens para o domínio deste mundo, inclusive dos seres que o habitam.

As ideias — políticas, filosóficas ou religiosas
— igualmente hão sido impostas, muitas vezes pela força, custando isso à Humanidade um sacrifício de vidas não menor que o causado pelas guerras de conquista.

No campo da economia, então, os gananciosos sem escrúpulos, quantos recursos opressivos não empregam para conseguir o enriquecimento rápido, indiferentes ao sofrimento das multidões, vítimas indefesas de suas manobras altistas?

Mesmo nas instituições e no recesso dos lares, homens há que, para ocuparem os primeiros lugares ou poderem dizer “aqui mando eu”, não titubeiam em constranger companheiros e tiranizar familiares, pondo em evidência o espírito belicoso que os caracteriza. 

Bem-aventurados os mansos...

Sim, até agora a Terra tem sido açambarcada pelos violentos, em dano para os mansos e cordatos.

Tempos virão, entretanto, em que as relações humanas dos terrícolas serão bem outras.

Sob o império do amor universal pregado pelo Cristo, cada qual verá em seu semelhante um irmão, cujos direitos lhe cumpre respeitar, e não um adversário contra o qual deva lutar; o egoísmo cederá lugar ao altruísmo, de sorte que todos se auxiliarão mutuamente em suas necessidades; e porque ninguém cuidará de elevar-se sobre os outros, mas sim de superar-se a si mesmo, em saber e moralidade, os fracos e os pacíficos já não serão esmagados nem explorados, inexoravelmente, como estamos habituados a presenciar.

Os céticos talvez imaginem que tal progresso demande ainda muitos e muitos séculos para tornar-se uma realidade entre nós.

Sem dúvida, milagres não acontecem, e lenta, muito lenta, tem sido a evolução da Humanidade.

Nosso mundo, porém, está fadado a passar por profundas transformações, físicas e sociais, que o tornem uma estância mais ditosa, e, segundo revelações de entidades amigas do “lado de lá”, um processo de expurgo e seleção já se acha em curso, devendo intensificar-se cada vez mais.

Por esse processo, todos quantos se não afinem com a nova ordem de coisas a ser estabelecida aqui na Terra sofrerão a desencarnação em massa através de eventos diversos, sendo atraídos para outros mundos, cujas condições de primitivismo estejam em conformidade com seus instintos e maus pendores, onde permanecerão até que se regenerem e façam jus a melhor destino.

A partir do terceiro milênio, passarão a reencarnar neste mundo apenas as almas que hajam demonstrado firmeza no bem, e, livres daqueles que lhes quebravam a harmonia, conhecerão uma nova era de paz e de felicidade, concretizando-se, assim, a promessa do Cristo: 

“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra”. (Mateus, 5:5.) 

Do Livro: Sermão da Montanha 
Rodolfo Calligaris
Federação Espirita Brasileira


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